A autarquia vai repetir as decisões de 2012, quando definiu que o corso de Carnaval sairia à rua ao sábado, domingo e terça-feira, em vez do que sucedia em edições anteriores realizadas de domingo a terça-feira.

Seruca Emídio disse que esta decisão resulta da ponderação sobre o impacto que a atribuição ou não da tolerância teria na economia do concelho e da região, onde o Carnaval e a Páscoa são mote para picos turísticos durante a época baixa.

“Estamos um bocado em contraciclo”, comentou, acrescentando que este é um momento que faz crescer as perspetivas de negócio de comerciantes e empresários da região, que enfrentam dificuldades.

“O Carnaval de Loulé é uma referência nacional e está profundamente enraizado na cultura da nossa população”, vincou aquele responsável.

“Entroikados – a Grande Palhaçada” é o mote para a edição de 2013 do centenário Carnaval de Loulé, um dos mais antigos do país e que no ano passado recebeu, ao longo de três dias do evento, cerca de 60 mil pessoas.

O corso de Carnaval volta à Avenida José da Costa Mealha, nos dias 09, 10 e 12 de fevereiro, com 17 carros alegóricos, grupos de animação, escolas de samba, cabeçudos, ‘gigantones’ e centenas de figurantes.

A retirada da tolerância de ponto na “quinta-feira santa”, na véspera da Páscoa, é uma decisão que o presidente da Câmara de Loulé disse ainda não estar tomada.

Caso o executivo municipal decida manter a tolerância de ponto, Seruca Emídio disse que será justificada pelos mesmos argumentos que regeram a decisão da tolerância de ponto no Carnaval.

O Governo confirmou hoje que não será concedida tolerância de ponto no Carnaval este ano, adiantando que esse princípio vai manter-se, pelo menos, durante a aplicação do Programa de Assistência Económica e Financeira a Portugal.

Em conferência de imprensa, no final do Conselho de Ministros, o secretário de Estado da Presidência, Luís Marques Guedes, disse que o mesmo princípio se aplicará à tarde da “quinta-feira santa”, repetindo-se a decisão de não conceder tolerância de ponto aos funcionários públicos.

Lusa