“Verificamos – Diocese, Cáritas Diocesana, movimentos sóciocaritativos das paróquias e as próprias paróquias – como é difícil responder aos pedidos muito concretos que nos chegam. Não temos capacidade para mais”, reconheceu D. Manuel Quintas na missa das Cinzas, a que presidiu na Sé de Faro e que marcou o início do tempo da Quaresma, sublinhando as “situações emergentes” em que mesmo o “pouco, é importante”.

O prelado referiu-se aos dados apresentados ontem pelo Instituto Nacional de Estatística que deram conta de o desemprego ter alcançando os 19,7% no Algarve, entre outubro e dezembro de 2012.

Para amenizar os efeitos da crise entre os algarvios desempregados, a Igreja algarvia decidiu, tal como aconteceu em 2012 e 2011, que a próxima renúncia quaresmal se destine novamente a reforçar o seu Fundo Social que visa dar “prioridade às situações de carência mais grave”, concretamente junto da “população desempregada”.

Samuel Mendonça