
A ocupação média por quarto nas unidades hoteleiras do Algarve desceu 4,5% em junho, comparativamente com o período homólogo de 2017, situando-se nos 79%, revelou ontem a principal associação empresarial do setor da região.
Esta descida registada em junho contribuiu para a quebra de 2,1% que se verifica desde o início do ano na taxa de ocupação média por quarto nas unidades hoteleiras algarvias, mas não afetou da mesma maneira o volume de negócios, que regista desde janeiro “um aumento de 3,7%”, precisou a Associação de Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve (AHETA).
Nos dados mensais provisórios reunidos pelo seu gabinete de estudos, a AHETA apontou os mercados britânico, alemão e irlandês como os que mais contribuíram para a descida verificada na ocupação em junho.
“Os mercados que apresentaram as maiores descidas foram o britânico (-11,2%), o alemão e o irlandês (ambos com -19,7%)”, referiu a AHETA no comunicado em que revelou os dados de junho de 2018.
A mesma fonte quantificou também as principais descidas por zonas geográficas, tendo as maiores sido verificadas “em Lagos/Sagres (-14,1%) e Monte Gordo/Vila Real de Santo António (-12,5%)”.
“A zona de Vilamoura/Quarteira/Quinta do Lago registou uma subida de 7,1%. Albufeira, a principal zona turística, registou uma descida de 3,9%”, ainda segundo a AHETA.
A associação hoteleira algarvia, sediada em Albufeira, frisou que, apesar da descida de 4,5% na ocupação média por quarto registada em junho comparativamente com o mesmo mês de 2017, “o volume de vendas subiu 2,1% durante o mês face ao período homólogo.”