Esta iniciativa, organizada pela Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade (CNIS) e pela União Distrital das Instituições Particulares de Solidariedade Social (UDIPSS), destina-se a promover e divulgar, de forma simbólica, os valores da solidariedade e da cooperação na ajuda aos mais desfavorecidos.

A Câmara Municipal de Lagos, a convite do Centro de Assistência Social Lucinda Anino dos Santos, associou-se, uma vez mais, a este ato simbólico que decorreu na passada segunda-feira, à entrada do edifício dos Paços do Concelho.

Recorde-se que, no mesmo local, mas no dia 5 de outubro do ano passado a ‘Chama da Solidariedade’ chegou à cidade de Lagos, numa “marcha” que a levou até Faro, concelho que acolheu a ‘Festa da Solidariedade 2012‘.

De acordo com a organização, a cargo da CNIS, esta iniciativa visa promover e divulgar, de forma simbólica, a importância de elevar o papel da solidariedade numa sociedade que se quer mais justa e solidária em prol do bem comum, procurando, no dia a dia, empenhar-se em manter acesa a ‘Chama da Solidariedade’ e cultivar o espírito de cooperação.

Neste dia, Lagos foi novamente o local escolhido para a partida da chama rumo à cidade da Guarda, onde no próximo dia 29 de junho, se comemora, a edição deste ano da ‘Festa da Solidariedade’.

Antes da sua chegada à Guarda, prevista para hoje à noite, o facho solidário passou pelos distritos de Setúbal, Lisboa, Leiria e Coimbra com diversas iniciativas locais.

A UDIPSS da Guarda, que este ano organiza o evento em parceria com a CNIS, “espera congregar cerca de três mil pessoas num dia dedicado em exclusivo à solidariedade e que terá na intergeracionalidade e interinstitucionalidade os grandes motes do encontro das IPSS nacionais”.

Valores defendidos por José António Carreiro, presidente da direção da UDIPSS do Algarve que deixou umas breves palavras apenas para recordar que esta é uma forma de sensibilizar as entidades oficiais, a sociedade civil e a população em geral para “a importância do desempenho destas instituições em defesa dos mais desfavorecidos”.

Lembrando que a chama representa “luz, união e voluntariado”, José Carreiro terminou a sua breve intervenção com um excerto de um texto de Luis de Camões sobre a solidariedade.

O presidente da Câmara de Lagos, Júlio Barroso, manifestou a honra e orgulho por o município se ter voltado a associar a esta iniciativa. “Acreditamos na solidariedade,” referiu, lembrando que “em Lagos existem dezenas de instituições que dão corpo e significado a esta palavra”, entre elas as 65 entidades pertencentes à Rede Social de Lagos que desenvolvem o seu trabalho exatamente nesta área de apoio social.

Falando da importância de se ser solidário sempre, e muito especialmente nestas alturas de crise, o autarca despediu-se, afirmando uma vez mais o “muito orgulho” pelo facto de o município lacobrigense ter sido escolhido como palco da chegada da ‘Chama da Solidariedade’, o ano passado, e agora da partida desta tocha que ligará Lagos à Guarda nesta “corrente de solidariedade”.

Para abrilhantar a cerimónia esteve presente um grupo de crianças do ATL, e as Bandas do CASLAS e da Filarmónica Lacobrigense 1º de maio, que interpretaram dois temas infantis, orientados pelo regente Edgar Santos.