O orçamento da Câmara de Lagoa para 2019 ascende a 36,4 milhões de euros, um aumento de 2,6% em relação a 2018, sendo grande parte das verbas destinadas a despesas com pessoal, foi ontem anunciado pelo município.

O orçamento e o Plano Plurianual de Investimentos (PPI) do município de Lagoa foi aprovado, por maioria, em reunião da Câmara, com os votos dos cinco eleitos pelo Partido Socialista e os votos contra dos dois vereadores, sem pelouros, do PSD.

De acordo com os números avançados pela autarquia, a despesa com pessoal e a aquisição de bens e serviços totaliza os 23.680,900 euros (65,01% do valor total), frisando que tanto as receitas, como as despesas e poupanças correntes, sofrem um aumento em relação aos últimos dois anos.

A maior percentagem da receita advém do Imposto Municipal sobre Transações Onerosas de Imóveis, do Imposto Municipal sobre Imóveis, Imposto Único de Circulação, recursos hídricos, saneamento e resíduos sólidos.

Entre os investimentos previstos estão as obras de requalificação da urbanização Algarvesol, a ampliação e beneficiação das redes de abastecimento de água e de iluminação pública, a requalificação de espaços urbanos e o centro de recolha de animais errantes.

No PPI, a Câmara estima uma execução orçamental na ordem dos 9,3 milhões de euros com a educação, segurança e ação social, habitação e serviços coletivos, ordenamento do território, saneamento, abastecimento de água, resíduos sólidos, proteção do meio ambiente, serviços culturais, religiosos, recreativos e desportivos, com um crescimento de 20,23% em relação a 2018.

O orçamento para 2019 prevê ainda, “a exemplo dos anos anteriores, através dos Protocolos de Delegação de Competências, transferir para as Uniões e Juntas de Freguesia um total de 535.250 euros”, indicou a autarquia numa nota enviada à imprensa.

O orçamento vai ser sujeito à aprovação na próxima reunião da Assembleia Municipal de Lagoa, de maioria PS.