A Diocese do Algarve concluiu a formação anual para novos ministros extraordinários da comunhão e animadores da assembleia na ausência de presbítero.

A primeira sessão da iniciativa, promovida através do Secretariado Diocesano da Liturgia, Música Sacra Novas Igrejas e Espaços Pastorais, tinha decorrido em dezembro do ano passado, após a interrupção por causa da pandemia.

A segunda sessão teve lugar no passado sábado no Centro Paroquial de Loulé e contou com 24 participantes, oriundos das paróquias de Albufeira, Lagoa, Loulé, Montenegro, São Pedro de Faro e também da comunidade farense de São Francisco.

Este ano, para além de alguns novos ministros enviados pelas paróquias estiveram também presentes vários que, embora já exerçam aquele serviço há vários anos, fizeram questão de participar para ficarem mais atualizados.

Foto © Samuel Mendonça/Folha do Domingo

A formação básica, orientada pelo cónego Carlos de Aquino, diretor daquele secretariado, inclui quatro grandes temáticas: a primeira sobre o mistério da Igreja, a segunda sobre a importância do culto e da liturgia na vida da Igreja, a terceira sobre o sacramento da eucaristia, sacramento a que aquele ministério está orientado de maneira particular, e a quarta com abordagem ao ritual do ministro extraordinário da comunhão e também às diretrizes diocesanas para exercício do mesmo ministério.

Foto © Samuel Mendonça/Folha do Domingo

Este ano foram valorizados dois novos aspetos, o primeiro a ver com um futuro documento a ser publicado em breve pela Conferência Episcopal das Vocações e Ministérios e o segundo relacionado com a nova tradução do Missal Romano em português que vai entrar em vigor a partir de 14 de abril, quinta-feira da Semana Santa. “Já lhes foi distribuído o ordinário da Missa para uso dos fiéis, conforme a nova edição do Missal Romano, para eles se irem preparando e verem aquilo que não muda estruturalmente no sentido da participação do povo”, adiantou ao Folha do Domingo o cónego Carlos de Aquino.

Relativamente à pandemia foi explicado aos formandos que devem seguir sempre as últimas orientações que são emanadas pela Conferência Episcopal Portuguesa. “É importante a unidade e alguma uniformidade para não criar confusão e dispersão nas comunidades”, considerou o sacerdote.

De entre o exercício de serviço dos ministros extraordinários da comunhão, o formador destacou que o “primeiro” e “o mais importante” é a distribuição da comunhão aos doentes.