O bispo do Algarve lembra que “o amor de Bento XVI pela Igreja” foi “total e incondicional”.
No email enviado aos padres, diáconos e consagrados da Diocese do Algarve, sobre o falecimento do Papa emérito, D. Manuel Quintas considera que essa caraterística “acompanhou-o ao longo de toda a sua vida, levando-o inclusive a assumir, com verdade e liberdade, face à diminuição das forças físicas e à incapacidade daí resultante em corresponder às exigências do seu serviço, a renunciar ao ministério de Bispo de Roma e sucessor de Pedro”.
O bispo diocesano lembra ter sido “uma decisão que surpreendeu todos, dentro e fora da Igreja, passados cerca de seis séculos da última vez que tal acontecera”. “Mesmo perante uma evidente fragilidade física, Bento XVI nunca deixou de nos cativar pela profundidade, lucidez e clarividência do seu pensamento e pela abrangência espiritual da sua vida”, acrescenta.
O responsável católico da Igreja algarvia exorta toda a diocese, através dos membros do clero e consagrados, “à comunhão na oração com toda a Igreja, em ação de graças pelo dom da sua vida e do seu ministério e em sufrágio da sua alma, particularmente nas eucaristias dominicais deste fim de semana e do dia das suas exéquias, quinta-feira próxima”, lembrando que nesse dia 5 de janeiro presidirá à Eucaristia na Catedral de Faro por essa intenção, conforme Folha do Domingo já tinha anunciado.