O sacerdote agradeceu a “colaboração gratuita e generosa” do grupo de radialistas e a ajuda financeira dos amigos, anunciantes e simpatizantes da RCD e lembrou que a estação continua aberta à integração de outras paróquias do barlavento algarvio. “Sendo amadores, trabalhamos como profissionais”, garantiu, sensibilizando para a campanha de angariação de novos sócios e amigos da RCD, cuja subscrição implica o pagamento de uma anuidade de 10 euros.
Elucidando sobre a “pastoral setorial” que a RCD promove, afirmou que a mesma “continua a ser uma referência para muitos, sobretudo no meio portimonense”. “Somos ouvidos e visitados por milhares na Internet. Já fizemos as contas”, afirmou no jantar onde também foram distinguidas duas das radialistas mais antigas da rádio com a atribuição de uma medalha.
O sacerdote radialista não quis desvendar muito acerca da nova grelha de programação para este ano. Apenas destacou que o programa “Vidas Amargas”, de entrevistas aos sem-abrigo, será substituído por “De Paróquia em Paróquia” que fará reportagens sobre a resposta à crise que cada paróquia está a implementar no âmbito do setor sócio-caritativo.
Luciano Cabide, membro do conselho económico da emissora diocesana, explicou que o principal investimento recente prendeu-se com a aquisição do software informático que permite enviar, automática e diariamente, para a ERC – Entidade Reguladora para a Comunicação Social a informação sobre a música transmitida na estação para monitorização do cumprimento das quotas de música portuguesa que a lei prevê. Aquele responsável, que explicou que a sua aquisição imposta pela ERC teve um custo de 6.500 euros, apelou à colaboração dos presentes.
Quem se comprometeu em ajudar, “dentro das suas possibilidades”, foi a Junta de Freguesia de Portimão, através da sua presidente, Ana Figueiredo. Também Isabel Guerreiro, vereadora da Cultura da Câmara de Portimão, assegurou ajuda à rádio diocesana, através de um anunciado reforço de publicidade da autarquia.
O vigário geral da Diocese do Algarve, padre Firmino Ferro, destacou o “dinamismo e entusiasmo” do padre Arsénio da Silva como “motor do grupo” da RCD, evidenciou os valores daquela “rádio de dimensão cristã” e apelou à colaboração de todos naquele projeto importante no âmbito da nova evangelização da Igreja.