Para fazer face à insegurança registada no Algarve em 2009/2010, nomeadamente assaltos violentos a residentes estrangeiros sem domínio da língua portuguesa, com mais de 50 anos e a habitar casas isoladas de luxo, o ministro da Administração Interna, Rui Pereira, anunciou há um ano a introdução de dispositivos de segurança.

Um dos primeiros a ser implementado foi uma plataforma de georreferenciação para leitura automática de matrículas falsas e deteção de veículos roubados.

Hoje foi implementado mais um dispositivo de segurança. Trata-se de um sistema de alarme colocado em residências privadas que fica ligado diretamente à PSP e GNR e que faculta, em tempo real, informação de um assalto, informou uma das empresas que celebrou protocolo com MAI.

“A Charon – empresa portuguesa de serviços privados de segurança – é a primeira empresa a disponibilizar no Algarve um sistema de segurança em articulação com o Ministério da Administração Interna e autoridades policiais da região, que potencia uma intervenção rápida e eficaz em caso de necessidade”, explica Joaquim Miranda, diretor comercial daquela empresa.

O “Algarve Seguro” surge depois de vários assaltos violentos registados na região, principalmente a estrangeiros de nacionalidade britânica, alemã e suíça, mas também a dinamarqueses, finlandeses e holandeses.

Os alarmes para casas particulares continuam a aumentar no Algarve, tendo de 2009 para 2010 aumentado cerca de 30 por cento, disse à Lusa o diretor territorial para o Sul da Securitas Direct, Paulo Costa, adiantando que 30 por cento dos clientes são estrangeiros que se querem prevenir contra o “amigo do alheio”.

Lusa