Para além da ERTA fazem ainda parte do projeto as regiões de turismo da Serra da Estrela, Douro, Alentejo, Oeste e Lisboa e Vale do Tejo, que conta neste momento com 14 associados, entre municípios, comunidades judaicas e as próprias regiões de turismo. Os municípios aderentes são já 13, incluindo Alenquer, Belmonte, Castelo Branco, Castelo de Vide, Évora, Freixo de Espada à Cinta, Guarda, Lamego, Penamacor, Sabugal, Tomar, Torres Vedras e Trancoso.
Jorge Patrão explicou que a Rede de Judiarias de Portugal é uma “associação privada de interesse público”. “Mais do que trabalho para o turismo, é trabalho para a cultura portuguesa”, afirmou aquele responsável, que apresentou ainda a candidatura a apoios financeiros para promoção e valorização da identidade judaica portuguesa no diálogo interculturas, já entregue ao secretário de Estado da Cultura e à Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro.
Segundo aquele responsável, a candidatura, que tem a participação de 25 municípios, contempla basicamente “ações imateriais”, mas entre as iniciativas previstas estão alguns projetos âncora para todo o país como a criação do Museu Judaico de Lisboa.
No Algarve entre os municípios interessados estão Silves e Lagos que, segundo Jorge Patrão, já pediram documentação para estudo.
No sítio na Internet da Rede de Judiarias de Portugal explica-se que na região algarvia “prosperaram comunidades de judeus, muitos deles mercadores, atraídos para o Algarve na época dos Descobrimentos Marítimos Portugueses”. Aquele espaço virtual destaca ainda as cidades de Faro, Lagos e Tavira como os lugares de maior presença judaica.