A maioria dos 104 jovens algarvios que participaram na Jornada Mundial da Juventude (JMJ), que se realizou de 25 a 31 de julho em Cracóvia (Polónia), aponta a vigília noturna de oração e a missa campal com o papa no ‘Campus da Misericórdia’, como os pontos altos daquela iniciativa.
O momento em que Francisco pediu aos quase dois milhões de jovens reunidos, na localidade de Brzegi, a 15 quilómetros a sul de Cracóvia, na região de Wieliczka, para acenderem uma vela e fazerem silêncio por todos aqueles que são vítimas do terrorismo – em especial pelos que vivem na Síria – permanece como um dos momentos mais marcantes para os participantes da JMJ. Contam que o silêncio aconteceu, tendo sido marcante, comovente e arrepiante.
Para muitos, poder ver o papa tão de perto foi também uma experiência que jamais esquecerão e a ‘LusoFesta’, o encontro dos participantes nacionais na JMJ realizado à margem do programa oficial do evento, é outro dos momentos destacados.
Ao Folha do Domingo, os algarvios destacam ainda a hospitalidade dos polacos. O grupo de 49 elementos que fez a viagem de autocarro e que ficou alojado a cerca de 70 quilómetros de Cracóvia, na escola da aldeia de Chełmek Gorzów – Oświęcimia, não esquece as faixas de acolhimento escritas em português, nem a refeição que os aguardava, nem o abastecimento que lhe era proporcionado no trajeto até ao apeadeiro que antecedia a viagem diária de comboio durante duas horas até Cracóvia.
Para além deste grupo, constituído por elementos das paróquias de Ferragudo, Fuseta, Olhão, Quelfes e São Pedro de Faro (matriz e comunidade de São Paulo), participaram ainda mais quatro na JMJ. Um deles era composto por oito jovens das paróquias da Conceição de Faro e de Pechão, acompanhados pelo seu pároco, o frei Paulo Ferreira. Outro grupo era composto por quatro jovens oriundos do conjunto de paróquias de Raposeira, Sagres e Vila do Bispo. Um terceiro era composto por 21 algarvios pertencentes ao Caminho Neocatecumenal, oriundos das paróquias da Conceição de Faro, matriz de Portimão e Monte Gordo e um quarto composto por 22 elementos das paróquias de Estoi, Ferreiras, Mexilhoeira Grande, Olhão, Pêra, Sé de Faro, Silves, Tavira e do conjunto de paróquias de Raposeira, Sagres e Vila do Bispo, ao qual se juntaram nove elementos da ilha Terceira, Diocese de Angra (Açores). Com este último grupo seguiram três sacerdotes: os padres Pedro Manuel, Jesús Ejocha e Vasco Figueirinha.
A delegação portuguesa, com cerca de 7 mil jovens, foi a nona mais numerosa entre os 185 países e territórios representados na JMJ realizada no país de São João Paulo II.