Em comunicado, o Conselho Executivo da AMAL mostra-se preocupado com o facto de as isenções terminarem sem que estejam concluídas as obras de requalificação da EN 125, suspensas há dois meses, salientando ainda o facto de que “nos primeiros 2 meses deste ano registou-se um decréscimo de cerca de 60 por cento no tráfego da A22”, situação que deverá agravar-se com o fim das isenções.

A AMAL considera que o previsível aumento do tráfego na EN 125, quando acabar o período de isenção, irá afetar cidadãos e empresas, com “graves repercussões na imagem e na atratividade da principal região turística do país”, numa altura que irá coincidir com as férias de verão, época em que milhares de pessoas se deslocam para a região.

Neste sentido, a AMAL apela também para que sejam retomadas as obras de requalificação da EN 125, que estão suspensas há dois meses por dificuldades financeiras do consórcio construtor e cuja conclusão estava prevista para o final de 2013.

O Conselho Executivo da AMAL deliberou ainda, pedir ao Governo para que seja lançada a construção do Hospital Central do Algarve, projeto cuja data de inauguração chegou a ser apontada para 2012 pelo anterior Governo.

A Comunidade, presidida por Macário Correia, considera “este investimento essencial, dada a urgente necessidade de melhoria da capacidade de resposta do Serviço Nacional de Saúde na região, uma vez que o atual Hospital não é suficiente para servir o conjunto da população residente, acrescida dos turistas que visitam o Algarve ao longo do ano”.

Segundo a AMAL, o projeto do novo hospital, projetado para o complexo do Parque das Cidades, entre Faro e Loulé, não teve evolução, apesar de já ter sido considerado uma prioridade nacional.

A associação que representa os 16 concelhos algarvios lamenta que o novo hospital, para o qual os municípios cederam terrenos, continue no papel, apesar de ter vindo a ser prometido “pelos sucessivos governos, ao longo dos anos”.

Liliana Lourencinho com Lusa