“Penso que há uma reação equivocada das autoridades públicas e privadas que entendem que [a prevenção] é puramente uma responsabilidade do Estado”, afirmou o empresário, referindo que os empresários também têm a sua “quota-parte”.
O empresário falava à Lusa a propósito do doutoramento “Honoris Causa” com que é distinguido hoje pela Universidade do Algarve, um mês depois de o Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa (ISCTE) lhe ter concedido o mesmo grau.
A morte de um turista de 50 anos dez dias depois de ter sido atacado na rua por um gangue a 15 de Maio, em Albufeira, levou as autoridades britânicas a aconselhar os turistas que viajem para Portugal a serem cautelosos.
André Jordan, fundador da Quinta do Lago e mais tarde administrador da empresa responsável pela gestão de Vilamoura, diz que aquele crime foi um “caso isolado”, “difícil de evitar” mas lembra que a prevenção é o fator “mais importante”.
“Os particulares também têm a sua quota-parte no sentido de investir na vigilância e prevenção”, defende, dando como exemplos o caso da Quinta do Lago em que os proprietários se juntaram para pagar vigilância privada.
O empresário acredita que a Quinta do Lago tenha a “mais baixa taxa de criminalidade” do país, havendo na altura em que geria o empreendimento cerca de 100 vigilantes, o que contribuiu para que nunca houvessem episódios de violência, considera.
Lusa