As novas unidades de cuidados continuados irão funcionar em Aljezur, Azinhal (Castro Marim) e Estoi (Faro), as quais se encontram em fase avançada de construção ou a aguardar os licenciamentos estejam concluídos e que não são da competência da ARS/Algarve, disse à agência Lusa o presidente daquela entidade, Martins dos Santos.
A valência de convalescença foi reforçada com a reabertura da Unidade de Convalescença de Loulé, com capacidade para 20 camas, após o processo de reorganização realizada pelo Hospital de Faro, com vista a tornar mais eficientes e racionais os serviços e recursos humanos.
De acordo com Martins dos Santos, presidente da Administração Regional de Saúde do Algarve, "com esta unidade, o Algarve passa a disponibilizar um total de 318 camas de cuidados continuados".
"Esta unidade vai reforçar e equilibrar o défice que o Sotavento tinha em relação ao Barlavento algarvio", sustentou Martins dos Santos, indicando que a taxa de ocupação das unidades de cuidados continuados ronda os 90 por cento.
De acordo com o presidente da ARS/Algarve, o número de camas atual "é suficiente para os utentes que precisam de cuidados de saúde, mas existe cada vez mais a necessidade de aumentá-lo, porque as unidades estão a fazer um papel social".
"As dificuldades das famílias estão a prolongar a estadia dos utentes idosos em unidades de longa duração. Utentes que necessitam de apoio social e não de cuidados disponibilizados pelas unidades", sublinhou o responsável.
Segundo Martins dos Santos, as Unidades de Cuidados Continuados representam para a ARS/Algarve um esforço financeiro na ordem dos 10 milhões de euros anuais, cerca de 8% do orçamento anual, que é de 140 milhões.
Martins dos Santos disse que a ARS/Algarve está em condições de assegurar às três novas unidades, cuja entrada em funcionamento está prevista até ao final do ano, "os meios financeiros necessários e que contratualmente lhe caberão no âmbito do funcionamento da rede".
Lusa
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