O presidente da ARS do Algarve disse, também, que poderão haver “reforços pontuais nos hospitais em algumas especialidades”, porque “a região tem há vários anos um défice de recursos humanos médicos [que levou à abertura de 74 vagas para médicos de medicina geral e familiar no Algarve]”. “A par do eventual reforço médico, os SUB serão reforçados com turnos suplementares de enfermagem, caso a avaliação que vamos fazer com os diretores executivos e os coordenadores dos serviços de urgência apontem nesse sentido”, acrescentou, frisando que “ainda é cedo para falar de números [de profissionais necessários para o efeito]”.

Paralelamente, a ARS e a Cruz Vermelha Portuguesa estabeleceram um protocolo que vai permitir, a partir do dia 1 de julho, a abertura de 32 postos de atendimento em praias do Algarve, serviços que o Martins dos Santos considerou serem “importantes para diminuir a afluência” de utentes aos SUB e centros de saúde da região.

Segundo a ARS do Algarve, estes serviços terão como finalidade “assegurar cuidados de saúde de enfermagem e dar resposta a situações clínicas que possam ser tratadas no local, ou, em caso de necessidade, encaminhar o utente para uma unidade de saúde mais adequada”. Os 32 postos de praia funcionarão nove horas diárias – das 10h30 às 19h30, entre 1 de julho e 31 de agosto, mas 11 vão permanecer abertos até 15 de setembro.

Rúben Oliveira com Lusa