Em comunicado, a Associação do Comércio e Serviços da Região do Algarve (ACRAL) e a Associação Comercial de Portimão (ACP), hoje reunidas, sublinham que a deslocalização para a baixa da cidade garantirá os postos de trabalho em causa e potenciará aquela zona da cidade.

A integração daquelas empresas dentro da malha urbana será também “uma forma de atrair mais visitantes ao centro da cidade, que se tem debatido nos últimos anos com um decréscimo no número de visitantes”, sustentam as duas associações de comerciantes.

Na reunião de hoje, aquelas entidades debateram quais as medidas a desenvolver para minimizar os efeitos negativos do incêndio que destruiu por completo o Retail Park de Portimão e que colocou em causa cerca de 250 postos de trabalho diretos.

Para facilitar a relocalização, a ACRAL e a ACP sugerem a utilização dos fundos da Iniciativa JESSICA, que foi lançada conjuntamente pela Comissão Europeia, Banco Europeu de Investimento e Banco de Desenvolvimento do Conselho da Europa, e visa apoiar os Estados no financiamento de investimentos de reabilitação urbana.

Em Portugal, o Fundo JESSICA disponibiliza 130 milhões de euros, tendo uma capacidade de investimento direto de 335 milhões de euros. O Plano Operacional do Algarve 21 já aprovou um contributo de 05 milhões de euros de comparticipação.

No comunicado, o presidente da ACRAL, João Rosado, invoca a urgência “de arranjar uma solução para estes 250 postos de trabalho”, num momento em que o Algarve “não tem capacidade para empregar aqueles que já estão inscritos nos centros de emprego”.

Lusa