No passado fim de semana, morreu um jovem de 18 anos afogado na barragem do Arade, em Silves, embora aquela não seja considerada uma zona balnear.

No ano passado, antes do início da época balnear, já tinham sido registadas duas mortes por afogamento nas praias algarvias, na Meia Praia, em Lagos, e na Praia de Vale Figueiras, em Aljezur.

Ao todo, morreram doze pessoas em praias da região durante o ano de 2011, embora apenas quatro fossem vítimas de afogamento, tendo a maioria sido banhistas com mais de 50 anos acometidos por doenças súbitas, explicou Marques Ferreira.

Das 12 mortes, as quatro respeitantes a afogamento, ocorreram fora da época balnear, em praias que habitualmente têm vigilância, mas apenas no período afixado oficialmente. De acordo com Marques Ferreira, as restantes oito vítimas tinham todas idades superiores a 50 anos, na sua maioria cerca de 70, e faleceram de doenças súbitas quando estavam na praia.

Também este ano ainda não se registaram, no Algarve, mortes de pescadores lúdicos, em quedas de falésias, situação que, segundo aquele responsável, se deve a uma maior consciencialização para os perigos da pesca lúdica.

"Continua a haver muitos pescadores a arriscar, mas penso que estão mais sensibilizados", referiu, sublinhando que a proibição da pesca lúdica à noite no Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina também terá contribuído para a diminuição dos acidentes.

Em 2011, morreram dois pescadores lúdicos, em Sagres e em Portimão.

Liliana Lourencinho com Lusa