Contudo, a Lusa constatou no local, que alguns banhistas continuam a ignorar os avisos que alertam para os perigos, mantendo-se em locais perigosos, com risco para a própria vida.
“Agora, durante dois ou três dias não se expõem tanto, mas a partir pouco ligam ao que nós dizemos”, disse à Lusa um dos nadadores-salvadores daquela praia.
Segundo Ruben Borges, as pessoas “respeitam muito pouco os avisos e colocam-se junto às arribas”, apontando para um casal junto às arribas, a escassos metros do local onde se deu a derrocada.
De acordo com Ruben Borges, ao longo dos três anos em que presta assistência naquela praia, “não houve qualquer acidente com banhistas”, apesar de se registarem “pequenas derrocadas pontuais”.
A área onde ocorreu a derrocada, com cerca de 40 metros quadrados, encontra-se vedado ao público, e não afeta o normal funcionamento daquela praia, frequentada na sua maioria por turistas estrangeiros.
A Autoridade Marítima mantém o apelo para que os veraneantes respeitem “escrupulosamente a sinalética de aviso de perigo” e não se colocarem debaixo de arribas.
A responsável da Administração da Região Hidrográfica (ARH) do Algarve, Valentina Calisto, adiantou à Lusa que “em princípio não haverá necessidade de remoção de blocos da arriba”. A mesma responsável acrescentando que os técnicos vão recolocar a sinalética de perigo no local.