D. Manuel Quintas afirmou que “é preciso muito mais do que isso”.
“Que aqueles, que estão à frente dos destinos deste país – para os quais evocamos também esta bênção de Deus – encontrem o caminho que nos há-de ajudar a todos a sair desta situação, vivendo a nossa vida talvez de um outro modo, olhando para o modo como nos situamos face a tudo, tendo presente o bem-comum que deve ser construído com verdade e transparência e a justiça social de que fala a Doutrina Social da Igreja que é tão importante para que todos possam viver em paz e ter aquilo de que precisam para viver com dignidade”, apelou o prelado no final da Eucaristia.
O Bispo diocesano pediu aos cristãos “gestos concretos de amor e de paz” e um empenho comum para a ultrapassagem da presente situação.
D. Manuel Quintas voltou a associar o apelo à corresponsabilidade à exortação à esperança, como tem sido recorrente nas suas últimas intervenções públicas. “É importante que iniciemos o novo ano com esperança, apesar de alguma perturbação que possamos ter em relação a este ano que vamos iniciar”, referiu, acrescentando a estas duas dimensões o incitamento à paz. “Interiormente e connosco mesmos”, precisou. “È muito importante esta harmonia e esta pacificação interior com aqueles que estão ao nosso lado, que vivem connosco na nossa própria casa e ambiente, que fazem parte da nossa vida, a família, os vizinhos. Por onde andarmos, que os nossos gestos e passos sejam de paz”, pediu.
O Bispo do Algarve pediu ainda aos cristãos algarvios que permaneçam “muito atentos” também ao que se passa à sua volta, às “necessidades” daqueles que estão ao seu lado. “Como cristãos temos essa missão de estar atentos àqueles que precisam da nossa ajuda ou precisam de nós para envolvermos outros para irem ao encontro das suas necessidades”, observou.
Samuel Mendonça