D. Manuel Quintas destacou esta iniciativa como “momento significativo” na programação anual da diocese algarvia, “sobretudo atendendo à situação [de crise,ndr] em que nos encontramos”. Aludiu à recente Nota Pastoral da Conferência Episcopal Portuguesa sobre este tema e constatou que o voluntariado tem um “retorno gratuito” para quem se dispõe a essa prática. “Não há verdadeira caridade cristã sem esta cultura da gratuidade”, advertiu o prelado.

D. Manuel Quintas defendeu ainda que “não podemos contentar-nos em ser solidários”. “Temos de ser fraternos”, complementou, lembrando que “a dimensão da fraternidade exige a proximidade e acolhimento do outro”.

A terminar, o Bispo do Algarve apelou ao contágio voluntário. “Gostaria que constituíssemos uma «chama» que desperta outras «chamas» e sensibilidades para o voluntariado”, disse.

Samuel Mendonça