D. Manuel Quintas presidiu ontem a Eucaristia na Sé de Faro pelos colaboradores da Igreja algarvia que já faleceram

O bispo do Algarve disse ontem ser um “dever de gratidão” rezar por todos aqueles que foram “servidores” da diocese e que já faleceram.

Foto © Samuel Mendonça/Folha do Domingo

Na Missa de sufrágio a que presidiu ao final do dia na Sé de Faro, D. Manuel Quintas especificou tratar-se de: “bispos, presbíteros, tendo presente de maneira particular os membros do Cabido, diáconos permanentes, consagrados e consagradas e tantos leigos”.

O bispo diocesano assinalou à sua “doação”, “entrega generosa”, “espírito de serviço” e “dedicação, de tantas maneiras e de tantos modos”, à Igreja diocesana. “Ajuda também a nós, à luz do seu testemunho de vida, a assumirmos idêntica atitude em relação à nossa Igreja diocesana no serviço, na doação, na entrega e, sobretudo, no amor a Cristo, no zelo, no anúncio e no testemunho do Evangelho”, afirmou, lembrando que aquela Eucaristia surge “no seguimento da celebração litúrgica da solenidade de Todos os Santos e do Dia dos Fiéis Defuntos”.

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O bispo do Algarve disse ser uma “oração em sufrágio da sua alma e gratidão pelo dom da sua vida, do seu testemunho, do seu serviço pastoral”.

D. Manuel Quintas recordou os bispos do Algarve desde 1920 até 1988 – concretamente D. Marcelino Franco, D. Francisco Rendeiro, D. Júlio Tavares Rebimbas, D. Florentino de Andrade e Silva e D. Ernesto Gonçalves Costa –, também os membros falecidos do Cabido daquela catedral – o último deles o cónego Firmino Ferro, que era também o vigário-geral – assim como os sacerdotes falecidos desde o ano 2000 – “o último dos quais, o padre Octavian Anderco, romeno, que estava já num processo de adiantado de incardinação” na Igreja algarvia – assim como os consagrados de institutos religiosos que ficaram sepultados no Algarve – padre António Ferreira, redentorista, e padre Arsénio da Silva, jesuíta, e o padre Roger Pille, missionário – e os diáconos permanentes Francisco Moreno Alves e Joaquim Marques.

Foto © Samuel Mendonça/Folha do Domingo

“Cada um serviu a nossa diocese a seu modo, mas certamente todos com grande amor a Cristo e à nossa Igreja diocesana. Estamos gratos a todos e hoje, ao invocarmos de Deus para cada um deles a recompensa, queremos também dar graças a Deus pelo dom da vida do senhor D. Manuel Madureira Dias, felizmente ainda vivo, que continua sempre presente na oração pela sua grande solicitude e serviço à nossa Igreja diocesana”, acrescentou.

A celebração, promovida pelo Cabido da catedral, foi concelebrada pelos cónegos Carlos de Aquino, César Chantre, José Rosa Simão, Manuel Rodrigues, Mário de Sousa e Rui Guerreiro e pelo monsenhor padre Abílio Cardoso e pelos padres António de Freitas, António Moitinho e frei José Henriques, tendo ainda contado com o serviço do diácono Rogério Egídio.