Na Eucaristia de envio dos jovens algarvios às Jornadas Mundiais da Juventude de Madrid, a que ontem à noite presidiu na Sé de Faro, D. Manuel Quintas recordou que desde os primeiros séculos que o povo cristão celebrou a assunção de Nossa Senhora ao céu e só mais tarde a Igreja reconheceu e estabeleceu esta festa. “É a festa da esperança, da alegria e da certeza que a ressurreição de Cristo é essa porta que nos abre à eternidade, diante da qual as situações de morte e sofrimento não são definitivas à luz da fé”, acrescentou o prelado, lembrando que “devemos olhar para Maria, peregrina da fé, na sua atitude humilde de acolher a palavra de Deus e de se disponibilizar interiormente para que o projeto de Deus nela se realize” e, ao mesmo tempo, de “traduzir em serviço e caridade” a adesão ao projeto divino.
O bispo diocesano evidenciou que a escuta da palavra é geradora de um “dinamismo evangelizador e missionário” porque “a palavra não deve deter-se apenas naquele que a escuta”. “A palavra é «mola» que nos impulsiona para a partilha do dom que Deus nos faz”, considerou D. Manuel Quintas referindo-se à atitude de Nossa Senhora de “traduzir em serviço a sua adesão à palavra de Deus” ao dirigir-se a uma cidade de Judá para se encontrar com a sua prima.
Samuel Mendonça