Antes, D. Manuel Quintas, havia solicitado aos chefes presentes uma breve descrição dos seus agrupamentos, que atualmente perfazem, no total, cerca de 340 elementos, do seu trabalho e das possíveis dificuldades que sentiam no desempenho das suas funções.
Foi na posse desses dados, que o bispo do Algarve, com o optimismo que o caracteriza, abordou os tempos em que vivemos como “uma consequência da própria história”, ou seja, que “as grandes revoluções não se fizeram com armas”, num claro desafio ao “batalhão para revolucionar a cidade de Faro”.
Os grandes revolucionários foram aqueles que “atuaram com uma visão muito forte e com uma convicção como se fossem armas”, num claro exemplo de Jesus Cristo, que “nos ensinou que a sua maior arma era o serviço, ou seja, é estarmos atentos e irmos ao encontro das necessidades dos outros.”
Sendo este o ideal dos escuteiros, alerta para servir, ao perto e ao longe, D. Manuel Quintas, quis que todos prosseguissem as suas “atividades, campanhas e missões” porque “a nossa vida só tem valor se for vivida como um serviço aos outros”.