Na missa da solenidade de Santa Maria, Mãe de Deus, a que presidiu, como é habitual no primeiro dia do ano novo, no santuário da Mãe Soberana, em Loulé, o bispo do Algarve exortou ontem os algarvios a que se transformem “em construtores da paz” e destacou a intenção de rezar pela paz no mundo, de maneira particular, na Ucrânia.

Foto © Samuel Mendonça/Folha do Domingo

Lembrando a celebração do 56.º Dia Mundial da Paz, que ontem também se assinalou, e a mensagem do Papa Francisco para aquela celebração, na qual se deteve, D. Manuel Quintas aproveitou o texto de Francisco para sublinhar ser “importante reter” do período de pandemia que se viveu aquilo que pode ajudar na construção da sociedade, em que todos devem transformar-se “em construtores da paz, do progresso, do bem-estar de todos sem excessão”.

Sobre a mensagem papal, o bispo diocesano lembrou começar por alertar que “ninguém pode salvar-se sozinho”. “O Papa começa em falar sobre as lições que a pandemia nos ensinou. De facto, foi uma «longa noite de dor e sofrimento», de tantos modos e de tantas maneiras, essa que vivemos”, considerou.

No início da celebração, em que se rezou pelo falecido Papa emérito Bento XVI, o responsável católico indicou as intenções a ter presentes. “Nesta Eucaristia queremos, por um lado, agradecer ao Senhor todos os dons que nos concedeu no ano que termina, reconhecer as nossas fragilidades, limitações ao longo deste ano e, de maneira particular, evocar a bênção de Deus, a proteção maternal de Maria para o novo ano que estamos a iniciar, pensando nas nossas comunidades paroquiais”, começou por referir.

Foto © Samuel Mendonça/Folha do Domingo

D. Manuel Quintas lembrou ainda que 2023 será o ano da Jornada Mundial da Juventude em Portugal. “Sabemos que neste ano teremos a Jornada Mundial da Juventude na primeira semana de agosto, certamente uma iniciativa da qual queremos desfrutar e aproveitar todo o bem que ela pode constituir para todos nós, para os nossos jovens e, de maneira particular, para a nossa Igreja diocesana e para a Igreja em Portugal”, afirmou.

A celebração assinalou o Dia Mundial da Paz, instituído em 1968 pelo Papa Paulo VI (1897-1978), que é celebrado no primeiro dia do novo ano.