D. Manuel Quintas apelou, na igreja matriz de São Pedro, em Faro, aos cristãos do Algarve que partilhassem a hora de angústia que vivem aqueles trabalhadores algarvios. “E porque pertencemos a uma Igreja que está inserida no mundo e vive as alegrias e as esperanças, as tristezas e as angústias da humanidade, gostaria que a nossa oração desta noite incluísse também os 336 trabalhadores da Groundforce que receberam essa notícia que transformou tantos dos seus sonhos em pesadelo”, pediu o prelado.

“Como Igreja que somos, e que partilha a sua angústia, queremos tê-los presentes na nossa oração para, tanto quanto possível, estarmos próximos das suas lutas, reivindicações, necessidades e anseios. É um apelo que brota do fundo do coração, não só do Bispo, mas de cada um de vós”, acrescentou.

Naquela iniciativa, que teve como objectivo pedir a Deus vocações de consagração, o Bispo diocesano sublinhou que é preciso pedir sacerdotes que “vivam os problemas dos homens, que vivam mergulhados nas situações de sombra, opressão e angústia do mundo de hoje” e que “apresentem Cristo para que, mesmo essas situações, não sejam vividas de forma desumana”. “Com a nossa oração ao Senhor da messe pedimos trabalhadores para a sua messe e sabemos que esta messe vive tantas vezes situações de angústia e desespero”, acrescentou ainda D. Manuel Quintas.

Samuel Mendonça