© Samuel Mendonça
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O bispo do Algarve apelou a uma maior vivência e estruturação da dimensão sóciocaritativa nas paróquias algarvias.

D. Manuel Quintas falava nas XIII Jornadas de Ação Sóciocaritativa, promovidas no último sábado no Centro Pastoral e Social de Ferragudo pela Diocese do Algarve sob o tema “Família, crise e solidariedade”.

“Que bom que seria que a dimensão sóciocaritativa fosse mais vivida na nossa diocese, em cada paróquia, de maneira organizada estruturada e que facilitasse a ajuda”, desejou o prelado, reconhecendo haver já “muito bem que se faz”.

D. Manuel Quintas, que disse ser necessário “alertar a comunidade para a necessidade de ir ao encontro de quem precisa”, explicou que “esta estruturação do serviço da caridade, a nível das paróquias, tem sempre um duplo objetivo: servir mais e servir melhor”. “Que possamos crescer mais na diocese na resposta a este imperativo”, almejou, acrescentando que Bento XVI recordou que “a caridade é parte essencial da natureza e da identidade cristã”, a par das restantes duas dimensões: litúrgica e profética.

“Devíamos valorizar de igual maneira o serviço da caridade porque a caridade faz parte essencial da Igreja e de cada cristão. Não posso delegar noutro essa missão”, frisou, pedindo que o bem realizado pelas instituições “não fosse feito para dentro”. “Que a vossa missão pudesse alargar-se e contagiar outros”, exortou, desejando que o “exemplo, testemunho e atitude” do Papa Francisco “fosse um incentivo muito grande para a vivência desta dimensão na Igreja” e nas suas instituições.