A empresa que recolhe o lixo urbano no Algarve tratou 39.543 toneladas de resíduos recicláveis em 2018, uma média de 90 quilos por habitante, verificando-se um aumento em relação a 2017, anunciou ontem a Algar.

Em comunicado, a empresa de tratamento de resíduos indica que nos últimos quatro meses de 2018 a recolha e o tratamento de resíduos aumentou 12%, comparativamente com o mesmo período de 2017.

Em 2018 foram recolhidos para reciclagem, por habitante, cerca de 32 quilos de papel/cartão, mais de 35 quilos de vidro e mais de 18 quilos de plástico/metal, na rede de 3.500 ecopontos instalada nos 16 municípios algarvios.

Entre janeiro e dezembro de 2018, as quantidades recolhidas foram superiores às verificadas no período homólogo de 2017, avançou a Algar, acrescentando que o resultado reflete a separação/deposição das embalagens recicláveis pela população, de cerca de 90 quilos por habitante”.

Segundo a empresa, a colocação de 781 novos contentores para a recolha seletiva de resíduos nos vários municípios algarvios resultou num crescimento de 7.827 metros cúbicos da capacidade de deposição em toda a região, traduzindo-se num rácio de um ecoponto por cada 126 habitantes.

A colocação dos novos recipientes de recolha resultou num investimento de 1,5 milhões de euros, cofinanciado pelo Programa Operacional de Sustentabilidade e Eficiência no Uso dos Recursos (POSEUR), Portugal 2020 e União Europeia, através do Fundo de Coesão.

A Algar referiu que a recolha de resíduos indiferenciados “não teve incremento nas quantidades recolhidas no ano passado e indica uma maior adesão à separação seletiva por parte da população”.

A Algar é responsável por assegurar o tratamento de resíduos, processando anualmente cerca de 400 mil toneladas de resíduos urbanos e servindo uma população de 450 mil pessoas distribuídas por 16 municípios, segundo informação disponibilizada na sua página da internet.