Em declarações à Lusa, Paulo Santos, vereador da Câmara Municipal de Faro e responsável do projeto disse que "a ideia não é controlar ou multar condutores por eventuais excessos de velocidade ou infrações mas antes controlar o tráfego e os congestionamentos de trânsito."
Ao município cabe a responsabilidade de disponibilizar o sistema à PSP e assegurar a sua manutenção, e à PSP compete o correto tratamento dos dados recolhidos, bem como os contactos com a Comissão Nacional de Proteção de Dados (CNPD).
Para a autarquia, esta conjugação de esforços constitui também uma mais-valia para a manutenção da segurança pública, proteção de pessoas e bens, prevenção de condutas criminosas e desviantes, sendo o garante da mobilidade urbana e da segurança rodoviária.
O autarca referiu ainda que este é um projeto "com um objetivo de continuidade", e que é desejo da autarquia alargar a implementação da videovigilância a pessoas e bens nas instalações municipais, baixa comercial e zonas de animação noturna da cidade.
Segundo o vereador, esta segunda fase do projeto vai depender "em muito" da resposta da CNPD, cujo nível de certificação nestas áreas "é, como se sabe, bastante restritivo".
O protocolo entre a autarquia e a PSP é assinado hoje durante a cerimónia que assinala o 83º aniversário do Comando Distrital da PSP.