Adianta, também, que para “quem trabalha nas áreas agora tarifadas, reservou-se um conjunto de cerca de 2500 lugares gratuitos, a uma distância de poucos minutos, feitos a pé ou de transporte público”.
Relativamente à questão das tarifas aplicadas no estacionamento do Largo do Carmo, a câmara assegura que estas não revertem a seu favor uma vez que terrenos envolventes da Igreja do Carmo “nunca foram vendidos ou doados ao Município”. Não obstante, essa aplicação “aumenta a rotação de viaturas no largo, defendendo-se os moradores.”
Para terminar, a Câmara Municipal de Faro remata que os dados já disponíveis permitem “comprovar uma intensa rotação no estacionamento, durante as 54 horas semanais em que vigoram as tarifas”, o que era “impossível de conseguir antes da implementação deste sistema”, dando como exemplos o Largo do Mercado (rotação média de 312 veículos/dia), Largo de São Pedro (154 veículos/dia), Rua de São Luís (111 veículos/dia) e a Rua Ramalho Ortigão (132 veículos/dia).
Relembre-se que Vítor Lourenço, presidente da Junta de Freguesia de São Pedro, anunciou que irá pedir ao PSD e ao CDS/PP uma reunião onde possa explicar as consequências negativas que este sistema tem tido nas pequenas e médias empresas e para os trabalhadores.
No mesmo sentido, José Vitorino, líder do movimento autárquico Com Faro no Coração e antigo presidente da Câmara, defendeu a necessidade de o atual executivo voltar atrás na medida e renegociar com o concessionário para “não prejudicar tanto os trabalhadores e o comércio”.