A Câmara de Faro inaugurou na segunda-feira, Dia do Município, as obras de requalificação da Rua da Igreja, no Montenegro.

Foto © Samuel Mendonça/Folha do Domingo
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A intervenção vai ajudar a melhorar as condições de circulação automóvel e pedonal na freguesia, aumentando os níveis de segurança e conforto para viaturas e peões, muito em particular para os fiéis que acorrem à igreja do Montenegro.

Foto © Samuel Mendonça/Folha do Domingo
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Na sessão de inauguração que teve lugar no largo junto à igreja, a autarquia explicou que a empreitada de beneficiação teve como objetivo a remodelação daquela artéria “a nível de pavimentação e nivelamento, contemplando ainda a execução de passeios e intervenção nas infraestruturas das águas pluviais, rede de iluminação pública e nas infraestruturas telefónicas”.

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O presidente da Câmara de Faro realçou tratar-se de “rua que serve uma comunidade” e garantiu que a requalificação “era uma aspiração de toda a comunidade, em particular da comunidade cristã” que ali se reúne semanalmente. “Mais do que uma via de comunicações tem aqui uma comunidade à volta dela que precisava que ela se desenvolvesse”, complementou Rogério Bacalhau, que confirmou o crescimento daquela freguesia ao explicar que o Montenegro “quase duplicou” a população de 2001 para 2011, tendo crescido “de uma forma desordenada”.

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O autarca revelou que o pároco do Montenegro tem um projeto para ampliação da igreja que disse ser “pequena para a comunidade” que ali se junta. “Espero que, dentro em breve, se inicie essas obras numa colaboração com o governo da República e com a Câmara Municipal”, afirmou, acrescentando que o prior tem ainda outro projeto relacionado com as capelas mortuárias.

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O pároco do Montenegro, que benzeu a rua, lembrou que o objetivo daquela via é “facilitar a circulação do ser humano e das viaturas que estão ao serviço do ser humano”. “Estou convencido de que a melhoria deste via vai implicar outras melhorias”, acrescentou o cónego César Chantre, lembrando que vive muita gente na freguesia e a existência de “duas instituições tão importantes como o aeroporto e a universidade”.

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“O Montenegro precisa de ser revisitado, precisa de ser visto de outra forma, mais aprofundadamente. Que a estratégia de desenvolvimento humano do Montenegro continue e possa ser implementada com maior profundidade”, desejou o sacerdote.

As comemorações do Dia do Município ficaram ainda marcadas pelas homenagens no Teatro das Figuras a personalidades e entidades coletivas, nomeadamente a Alberto José Mendonça Neves (título póstumo) clínico e dirigente associativo, a Augusto das Neves Domingos, popularmente conhecido por professor Guta, fundador do Gimnofaro Ginásio Clube, a Fernando António Passarinho Bitoque (título póstumo), presidente da Associação de Ténis de Mesa do Algarve durante 50 anos, a João Cavaco Vicente de Brito, médico e artista plástico; a Zé Eduardo, músico e pedagogo, promotor e divulgador da cultura e do jazz em particular, ao Karaté Clube de Faro, ao MAPS – Movimento de Apoio à Problemática da SIDA, a Maria Augusta Casaca, jornalista, a Maria Filomena Rosa, presidente da AIPAR- Associação de Proteção à Rapariga e à Família, e a Maria João da Anunciação Franco Bebianno, professora catedrática na Universidade do Algarve e diretora do Centro de Investigação Marinha e Ambiental.

A sessão solene terminou com a entrega da Chave de Honra da Cidade a Guilherme d’Oliveira Martins, que no passado ano foi nomeado diretor dos Anais do Município e também pela elaboração do texto final da Convenção Quadro do Conselho da Europa Relativa ao Valor do Património Cultural para a Sociedade, assinada em Faro em 27 de Outubro de 2005 e também designada por Convenção de Faro.