Criados em 2009 para incentivar a natalidade, os vales “premiaram” os nascimentos ocorridos no seio de famílias residentes naquele concelho algarvio, atribuindo a cada nascimento o valor de 500 euros para serem descontados em compras no comércio local.
Em junho deste ano, a autarquia revogou o incentivo à infância e à natalidade, devido à “redução” das receitas municipais, alegando o “impacto financeiro da medida, motivada pela conjuntura económica com a redução muito significativa das receitas”, nomeadamente com a cobrança do Imposto Municipal sobre a Transação de Imóveis (IMT).
Apesar da quebra significativa de receitas, o município anunciou que manterá alguns benefícios fiscais à população, como forma de minimizar os efeitos da crise económica, nomeadamente “isenções e reduções” nos transportes públicos urbanos aos desempregados e reformados.
A Câmara de Lagos prevê aumentar os apoios às rendas de casa, às bolsas de estudo, aos cabazes alimentares, congelar as rendas municipais, e colocar em funcionamento um refeitório social.