Dar uso a um espaço desocupado e pô-lo ao serviço da comunidade, numa aproximação à própria cidade foi, segundo o edil de Loulé, Seruca Emídio, a preocupação da autarquia na disponibilização deste espaço. “Trata-se aqui de dar vida a uma instituição que tem a ver com a própria comunidade, com jovens e crianças, com a natureza”, referiu o autarca.

Assim, o Agrupamento 290 do CNE utilizará o espaço no âmbito das suas finalidades educativas e das suas atividades, na dimensão de prestação de serviços à comunidade local onde está inserido e na abertura a atividades de outros agrupamentos do movimento escutista católico português.

José Cercas Vicente, chefe regional do CNE, considerou esta escola desativada como um “espaço digno” para a prática de atividades escutistas ao ar livre, e sublinhou o papel da instituição na educação não escolar.

Já o padre António de Freitas, pároco de Loulé e assistente do agrupamento, agradeceu à Câmara Municipal esta colaboração. “Temos uma Igreja aberta à comunidade e, com esta e outras iniciativas, a Câmara de Loulé acabou de ‘agarrar’ o escutismo, que é filho da Igreja”, disse o sacerdote.

Refira-se que a inauguração desta sede do Agrupamento está agendada para a manhã do próximo dia 26 de maio.