Ontem à tarde, dia de feriado municipal em Portimão, foram descerradas duas placas toponímicas com o nome do sacerdote, a primeira a identificar a rua que serve o Centro Social e Paroquial de Nossa Senhora do Amparo e a segunda no jardim ao lado da igreja de Nossa Senhora do Amparo.
Seguiu-se depois a sessão solene no Tempo – Teatro Municipal de Portimão, na qual se fez a entrega aos familiares do sacerdote do diploma referido.
O bispo do Algarve, que não pôde estar presente por se encontrar na reunião do Conselho Permanente da Conferência Episcopal Portuguesa em Fátima, já congratulou com a iniciativa. “Penso que é justa e mais do que merecida, pelo elevado testemunho de dedicação à causa dos mais desfavorecidos que norteou o ministério sacerdotal do padre Arsénio, figura de homem e sacerdote que Portimão recordará sempre com muito carinho”, escreveu D. Manuel Quintas num email dirigido à autarquia, ao qual Folha do Domingo teve acesso.
O padre Arsénio da Silva, falecido em Maio deste ano, foi pároco de Nossa Senhora do Amparo de Portimão durante 29 anos, tendo sido o impulsionador da ereção canónica daquela comunidade em 1983. O exercício do ministério do sacerdote ficou indubitavelmente marcado pelo trabalho em prol dos mais carenciados, dos idosos, dos jovens e na rádio. Da obra física edificada no âmbito do trabalho pastoral que desenvolveu ficou como maior testemunho o Centro Social e Paroquial e a igreja de Nossa Senhora do Amparo.