Ontem à tarde, durante a entrega das caixas de alimentos e brinquedos que decorreu em ambiente de grande descrição, o presidente da Cáritas algarvia manifestou a alegria da instituição em poder servir de intermediária na ajuda àquelas pessoas, “não por serem pobres, mas por estarem numa situação difícil”. “Não são os coitadinhos dos pobrezinhos que vêm aqui. Somos todos seres humanos e estamos aqui para nos ajudar uns aos outros”, afirmou Carlos de Oliveira, lembrando ao grupo de beneficiários, que incluiu jovens casais desempregados com crianças, que mais tarde poderá ser a Cáritas a necessitar deles.
Ao Folha do Domingo aquele responsável explicou que a Cáritas Diocesana do Algarve, por norma, não distribui cabazes nesta altura do ano. “A nossa política não é a de entregar cabazes nesta altura, mas os cabazes são sempre bem-vindos e positivos porque é um reforço de ajuda para as pessoas”, considerou, lembrando que a instituição apoia, através do PCAAC e de donativos que vão chegado, os mais necessitados durante todo o ano.
A Cáritas algarvia costuma receber diversas ajudas nesta altura do ano. Para além dos cabazes ontem entregues, a instituição recebeu também 15 cabazes entregues pela Companhia das Pescarias do Algarve, roupas e alimentos dados pela Estradas de Portugal, alimentos entregues pela Algarve Toastmasters Club e alimentos oferecidos pelas crianças do infantário da Casa de Santa Isabel, num total de 40 agregados familiares apoiados.