A catequese da paróquia de Nossa Senhora do Amparo de Portimão retomou no passado dia 30 de dezembro o tradicional “Passeio aos presépios”, interrompido nos últimos dois anos devido à pandemia.

A iniciativa, que teve início em 2017, visa visitar em tempo de Natal alguns dos principais presépios do Algarve.

Assim, no dia 30 do mês passado, o grupo, composto por 37 crianças e adolescentes acompanhadas por seis catequistas e pelo padre Rui Fernandes, saiu de Portimão às 8h rumo a Castro Marim. Ali começaram por visitar o presépio exposto na Casa do Sal. Na mesma localidade visitaram ainda o presépio de crochet em exposição no mercado municipal que levou quatro anos a ser feito.

Depois do lanche da manhã partiram para o Monte Francisco, no mesmo concelho, para conhecer presépio feito por um particular, o senhor Andrelino Pena.

Em Vila Real de Santo António visitaram primeiro a recriação do nascimento de Jesus construída na igreja matriz e, depois, aquele que é conhecido como o maior presépio de Portugal no Centro Cultural António Aleixo.

Depois do almoço, partilhado junto ao rio Guadiana, seguiram para Boliqueime para a visita ao presépio da Junta de Freguesia, exposto no adro da igreja matriz, e também aos presépios no interior daquela igreja dedicada a São Sebastião.

De regresso a Portimão, a jornada terminou com a celebração da Eucaristia na capela do Centro Paroquial de Nossa Senhora do Amparo, presidida pelo padre Rui Fernandes e participada também pelos familiares dos catequizandos.

Numa nota informativa, enviada ao Folha do Domingo, a catequista Madalena Martinho avalia positivamente a iniciativa. “É um dia sempre bem passado, os catequizandos gostam de ver e apreciar os presépios e a sua diversidade. Por exemplo, o de Monte Francisco tinha representadas muitas profissões que estão em desuso ou que já não existem, como a de latoeiro. É uma forma de tomarem contacto com algo que faz parte da nossa cultura, por um lado, e por outro estamos em convívio vivendo o tempo de Natal, celebrando o Deus que veio habitar connosco”, acrescenta aquela educadora que agradece ainda às instituições e particulares que proporcionaram as visitas e também ao padre Pedro Manuel pela disponibilidade que teve em Boliqueime.