Segundo Maria Antónia Fonseca, as queixas de falta de energia começaram a chegar cerca das 21:00 de quinta-feira, tendo a empresa enviado equipas de reparação para o local.
No entanto, a reposição de eletricidade está a “ser difícil porque os bombeiros limitaram o acesso”, explicou a porta-voz da EDP.
Os cortes de eletricidade aconteceram “em zonas rurais, na zona de Cachopo, na serra de Tavira”, adiantou, assegurando que a distribuição de eletricidade está a ser feita “à medida que são feitas as reparações”.
O incêndio deflagrou cerca das 14:00 de quarta-feira em Catraia, na freguesia serrana de Cachopo, mantendo-se ativo e em evolução em direção a Tavira há mais de 40 horas.
Cerca de 700 operacionais, apoiados por sete meios aéreos, continuam a tentar combater as chamas, que já se aproximaram da vila de São Brás de Alportel, mas que entretanto desviaram-se novamente no sentido de Tavira, acrescentou.
Durante a noite, o fogo rondou a aldeia de Cachopo e esteve perto de atingir a cidade de Tavira, preocupação que se mantém hoje de manhã, com uma das frentes do incêndio, virada para a A22, a lavrar a cerca de uma dezena de quilómetros daquela via.
Lusa