"Apesar da crise que o país atravessa, prevemos uma grande afluência de pessoas ao longo dos quatro dias, idêntica à de anos anteriores", disse ontem à agência Lusa Cristina Arvelos, da Press Happiness, a entidade organizadora do Solrir.
Cristina Arvelos sustenta que o evento "constitui, por si só, uma terapia para os momentos de crise que o país vive e um tónico para o novo ano".
Por seu turno, o presidente da Câmara de Portimão, Manuel da Luz (PS), entende que o festival "faz falta, porque rir ajuda a descontrair e aumenta a qualidade de vida".
Manuel da Luz, que cumpre o seu último mandato à frente da autarquia de Portimão, devido à lei da limitação de mandatos, espera que o Solrir se mantenha após a sua saída, alegando que o evento "não é oneroso para a câmara e é apenas um risco para o promotor".
O Solrir arranca no dia 02 de janeiro com o humorista Fernando Rocha, a que se juntam espetáculos do Teatro Experimental da Mexilhoeira Grande e do Boa Esperança, dois grupos de Portimão.
No segundo dia, sobem ao palco do Arena António Machado com a "machadada final – um retrato hilariante do quotidiano dos portugueses" e os Commedia à la Carte.
Os intérpretes de "stand up" Nilton, Eduardo Madeira e Aldo Lima são os cabeça-de-cartaz para a noite do dia 04 de janeiro, repartindo o palco com os ilusionistas "Tá na Manga", grupo vencedor de 11 prémios internacionais.
O Festival Solrir termina dia 05, com espetáculos de João Seabra, Vítor Espadinha, Luís Aleluia, João de Carvalho e Luís Mascarenhas.
Os espetáculos têm início às 21:30, no Portimão Arena, e os ingressos variam entre os cinco e os 22,5 euros.