Carlos Alberto Pereira considera que o maior deles será “manter a jovialidade”, continuando a ser também "alegre”.
Por outro lado, aquele dirigente destacou igualmente, em declarações à Folha do Domingo, à margem das comemorações do Dia de BP – Baden-Powell, ocorridas no último sábado em Lagos, a capacidade de adaptação a uma sociedade que muda muito rapidamente. “É preciso sabermos ver essa mudança, sobretudo para acolhermos outras pessoas que há muitos anos atrás não estavam cá. Portugal era apenas um país de pessoas que saíam e hoje é também um país que recebe. É preciso acolher essas pessoas”, sustenta, considerando que o CNE deverá ser, cada vez mais, um “movimento de integração global”.
Carlos Alberto Parreira destaca ainda a importância do testemunho. “Que os valores de que falámos na lei, na promessa, sejam valores que, para além de ditos, sejam vividos porque isso é que marca a diferença”, frisou.
O CNE, nascido do movimento mundial escutista fundado em 1907 pelo inglês Robert Baden-Powell (1857-1941) encontra-se atualmente implantado nas 20 dioceses católicas do país, com cerca de 1100 agrupamentos locais, somando um total de aproximadamente 70 mil crianças, adolescentes, jovens e adultos.
Samuel Mendonça