A comissão considera que a suspensão das obras de requalificação da via alternativa, a EN125, e a anulação da construção das variantes de Lagos, Olhão, Tavira, São Brás de Alportel e Faro são situações que agravam o problema da mobilidade e da dinâmica económica regional.
“Um ano depois, as portagens contribuíram e estão a contribuir poderosamente para o desastre social e económico da região”, alerta a comissão num comunicado em que sublinha que a A22 está “cada vez mais vazia e continua a prejudicar os contribuintes em dezenas de milhões de euros”.
O grupo lembra que só nos primeiros seis meses deste ano “o prejuízo atingiu a cifra colossal de 19,9 milhões” de euros naquela via, de acordo com um relatório da Estradas de Portugal.
O debate que a comissão está a organizar está marcado para as 14:30, no restaurante Zé do Norte, localizado na EN125, perto do cruzamento das Quatro-Estradas, no concelho de Loulé.
A organização espera que o encontro tenha uma participação alargada que permita encontrar e aprovar novas formas de luta pela suspensão das portagens na A22.