A população do concelho de Lagos despediu-se na manhã de hoje do padre António Ferreira, falecido ontem.

Foto © Samuel Mendonça/Folha do Domingo

Na missa exequial, a que presidiu na igreja de São Sebastião de Lagos, o bispo do Algarve destacou o sacerdote da comunidade algarvia da congregação do Santíssimo Redentor (redentoristas) como “uma pessoa determinada no serviço, na doação, na entrega” que serviu a Igreja algarvia com “dedicação” por duas vezes.

“Os padres sentiam-se edificados com a presença do padre António, mesmo nas reuniões de vigararia já sem poder”, afirmou D. Manuel Quintas, acrescentando também o seu exemplo no exercício do “ministério da reconciliação, das confissões” e “na própria celebração dominical junto das comunidades”. “Quando as forças já estavam para lá daquilo que é o aceitável, esta força interior, esta tenacidade, este zelo pastoral, este ardor missionário davam-lhe o estímulo para exercer até ao fim o seu ministério com este sentido de doação”, declarou.

Foto © Samuel Mendonça/Folha do Domingo

O bispo diocesano considerou mesmo que o legado do padre António Ferreira perdurará no futuro. “Ele foi um «grão de trigo semeado» aqui na nossa Igreja Diocesana do Algarve que tenho a certeza há de continuar a frutificar em muitos corações, nos nossos corações. Louvemos a Deus pelo dom que constituiu, para nós e para a nossa Igreja Diocesana, para os lugares onde esteve e para o seu próprio instituto, o senhor padre António Ferreira”, disse na eucaristia concelebrada por muito padres do Algarve e por missionários redentoristas de outras partes do país.

Foto © Samuel Mendonça/Folha do Domingo

O padre António Ferreira, de 79 anos, natural da freguesia de Pinheiro de Lafões, concelho de Oliveira de Frades, distrito de Viseu, faleceu na madrugada de ontem no hospital de Portimão, vítima de doença prolongada. O sacerdote fez parte, com mais dois sacerdotes, do grupo fundador de missionários redentoristas no Algarve, comunidade que tem a seu cargo as paróquias de Barão de São João, Barão de São Miguel, Bensafrim, Luz, Santa Maria e São Sebastião de Lagos.

Foto © Samuel Mendonça/Folha do Domingo

Depois da missa, o féretro seguiu até ao cemitério novo de Lagos, onde o corpo do sacerdote foi sepultado.