Os mesmos dados apontam para um crescimento homólogo do desemprego na ordem dos 24,5 por cento, enquanto a média de crescimento homólogo no país foi de 10,3 por cento, refere a USAL.
“Em julho de 2010 existiam mais 3.997 desempregados do que no mesmo mês do ano anterior e, comparando com 2008, constata-se que em dois anos há mais 13.290 desempregados no Algarve”, lê-se no comunicado.
Numa época em que o desemprego tende a diminuir – a região é fortemente marcada pelo emprego sazonal -, são legítimas as “piores expetativas” quanto à situação económica e social do Algarve para o próximo semestre, diz a USAL.
Por isso, aquela união de sindicatos defende ser urgente a implementação de um plano regional articulado de combate à crise e ao desemprego, insistindo para que o Governo “tome a iniciativa” de dialogar com os parceiros na região.
A agravar a situação, diz a USAL, está o previsível encerramento de “múltiplas micro e pequenas empresas” até ao final do ano na região, o que pode conduzir a que a atual crise tome ainda contornos mais graves.
***Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico***