© Samuel Mendonça
© Samuel Mendonça

O Setor da Pastoral do Turismo da Diocese do Algarve lembra ser “tarefa de todos contribuir para o desenvolvimento de estratégias que reduzam a sazonalidade” no setor turístico, por forma a garantir “estabilidade no emprego” a quem trabalha naquela área.

“No desenvolvimento de parcerias e no estímulo das sinergias está o caminho para um melhor futuro no que toca a esta atividade económica”, refere a mensagem para o Dia Mundial do Turismo, assinalado no passado sábado, sob o tema “Turismo e desenvolvimento comunitário” que a Organização Mundial de Turismo propôs para reflexão.

No que respeita ao Algarve, o organismo da Igreja Católica algarvia lamenta que o “aumento” das receitas do setor tenha sido “feito à custa da manutenção de preços a níveis de anos anteriores” e que, por isso, o resultado da operação não tenha sido “tão rentável quanto desejável”.

O Setor Diocesano da Pastoral do Turismo (SDPT) aponta os “esforços notáveis” que têm vindo a ser efetuados na atividade turística da região, recordando o “grande impulso dado aos vinhos do Algarve, recuperados de uma má imagem, ou da valorização de produtos tradicionais que potenciam e são elementos diferenciadores da experiência turística, como a gastronomia ou o turismo de natureza”.

O SDPT escreve ainda que, desde 2012, “a Diocese do Algarve optou por uma atitute proativa no que toca ao Turismo, vencendo inércias, tendo sido percursora deste setor da pastoral em Portugal” e sublinha que a Igreja “é uma parceira estruturante no que toca à oferta turística e à defesa da identidade da comunidade algarvia”.

O documento salienta ainda que a Diocese do Algarve prevê “apresentar, em breve, uma brochura generalista, que permita ao visitante descobrir o património religioso do Algarve e participar na liturgia”. “Esperamos, assim, disponibilizar a todos os envolvidos neste processo, mais uma ferramenta que permita este encontro entre o visitante e o visitado e, sobretudo, entre Deus e o Homem”, lê-se na mensagem.