A Diocese do Algarve promoveu no passado sábado, 06 de janeiro, a Jornada de Pastoral Litúrgica este ano sob o tema “Os ministérios numa Igreja sinodal”.

Na formação, levada a cabo através do Departamento Diocesano da Pastoral Litúrgica no Centro Pastoral de Pêra e que contou com cerca de 90 participantes, o diretor daquele organismo lembrou que foi o facto de ter sido publicado pela Conferência Episcopal Portuguesa, em junho de 2022, o documento “Ministérios laicais para uma Igreja ministerial” sobre a instituição de alguns “ministérios importantes”, particularmente o de leitor, acólito e catequista, que levou àquele aprofundamento formativo.

O cónego Carlos de Aquino acrescentou serem “ministérios que se pretendem instituir com uma organização própria” e que “a Diocese [do Algarve] está também a refletir nesse assunto”. O sacerdote explicou que “aquele que é instituído está ao serviço da fé e representa para a comunidade essa importância”, mas acrescentou que “nem todos os leitores, acólitos e catequistas vão ser instituídos”. “Isto não quer dizer que quem não vai ser não tenha dignidade”, ressalvou, acrescentando serem todos “partícipes da missão da Igreja, a partir do sacramento do Batismo”. “Todos são chamados a uma corresponsabilidade, cada um a partir da sua identidade, para a edificação da comunidade”, sustentou.

Aquele responsável disse ser “importante que esta formação continue”, lembrando que “há formação contínua em cada zona pastoral” e que “cada paróquia também deve promover esta formação com os leitores, os cantores, os acólitos, os catequistas”. “O Departamento de Liturgia está sempre disponível a ir a qualquer paróquia a convite do pároco para ajudar nesta missão”, assegurou.

Foto © Samuel Mendonça/Folha do Domingo
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A Jornada de Liturgia teve início com a reflexão do cónego Mário de Sousa que explicou que os ministérios servem para a “evangelização e edificação da comunidade”, prosseguiu com a intervenção do padre António de Freitas que advertiu que os ministérios não podem cingir-se à dimensão da liturgia e conclui-se com a preleção do cónego Carlos de Aquino que alertou que “não há vida cristã e espiritual sem liturgia”.

Foto © Samuel Mendonça/Folha do Domingo
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O encontro contou ainda com duas formações, uma para leitores, cantores e acólitos orientada pelo cónego Carlos de Aquino e outra para catequistas orientada pelo padre Pedro Manuel, também presbítero da Igreja do Algarve.

Foto © Samuel Mendonça/Folha do Domingo
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