A diretora do Centro Distrital de Faro da Segurança Social pediu aos Centros Sociais Paroquiais e às Santas Casas da Misericórdia do Algarve que tenham em conta os parceiros que escolhem para o acolhimento de refugiados da guerra na Ucrânia.
“Temos que ter especial atenção aos parceiros que estamos a ter para acolher os cidadãos ucranianos, nomeadamente tradutores e associações. Em caso de dúvida articular sempre com o Alto Comissariado [para as Migrações] para não termos surpresas. Com a ânsia de fazer bem, podemos, às vezes, estar a entrar em caminhos apertados”, alertou Margarida Flores no Encontro dos Centros Sociais Paroquiais e das Misericórdias do Algarve que teve lugar no passado dia 19 de maio no Museu do Traje da Santa Casa da Misericórdia de São Brás de Alportel, promovido em parceria pela Diocese do Algarve, por aquela Santa Casa e pelo Secretariado Nacional da União das Misericórdias Portuguesas.
Aquela responsável referiu que “há muitos cidadãos ucranianos pró-russos”. “Temos de ter um cuidado redobrado no bem que queremos fazer, mas fazer esse bem com toda a proteção daqueles que estamos a ajudar”, acrescentou.
Margarida Flores agradeceu a “colaboração inexcedível” daquelas instituições em todos os concelhos algarvios no acolhimento dos cidadãos ucranianos.