O encerramento, na Escola de Hotelaria e Turismo do Algarve, foi marcado pela realização de uma conversa informal com o diretor de operação da associação cristã A Rocha, promotora do evento juntamente com a Sociedade Bíblica de Portugal. Durante o diálogo, Marcial Felgueiras explicou quais as áreas de intervenção d’A Rocha e os principais projetos em que a organização se encontra envolvida, que papel têm os cristãos na questão ambiental e porque devemos cuidar do planeta.

Aquele responsável lamentou ainda termos trocado a “produção pelo consumismo importado”, a ausência de uma “indústria do turismo” no Algarve, defendeu que o “segredo” para um maior respeito pelo ambiente “está num estilo de vida simples” e explicou que o Comércio Justo está a crescer em todo o mundo.

Antes, realizara-se nos dias 10 e 11 de junho, a Expo Saúde, um rastreio médico gratuito para todas as idades, organizado pela Igreja Adventista e pela Associação Internacional Temperança, e um workshop sobre aproveitamento de materiais e desperdícios, promovido pelo Agrupamento 1324 da Sé de Faro do Corpo Nacional de Escutas.

No dia 11 de junho, realizou-se no Largo da Sé uma tertúlia, à noite, com a participação de cerca de 50 pessoas. O encontro, junto à catedral de Faro, contou com a atuação do Grupo Coral Segundo Capítulo, dirigido pelo maestro cónego José Pedro Martins que interpretou alguns temas da sua autoria, e de uma banda da Igreja Batista de Faro. Houve ainda recitação de poesia, modelagem de balões e dois pintores a trabalhar ao vivo.

A exposição faz agora uma paragem, podendo ser retomada mais tarde noutras cidades do país, assim haja vontade de a receber e se reúnam os indispensáveis apoios. No entanto, os organizadores colocam as suas esperanças nas consequências da iniciativa. Logo na abertura da exposição Timóteo Cavaco, secretário-geral da Sociedade Bíblica, desejou que o evento não se esgotasse numa exposição. Também nesse sentido interveio Marcial Felgueiras que apelou à redução do consumo de energia das Igrejas algarvias.