"Eu distingo e continuo a distinguir o que é mobilidade do que é emigração, temos todos que ser capazes de fixar o mais possível os nossos jovens ao nosso país", referiu o governante, hoje à tarde, na Universidade do Algarve (UAlg).

Alexandre Mestre falava aos jornalistas à margem da sessão de lançamento do projeto "Algarve 2020 – Uma Proposta Jovem", que visa desenvolver uma cultura de participação juvenil nos processos de tomada de decisão.

Há cerca de um ano, o governante já havia desmentido ter apelado aos jovens portugueses que emigrassem, palavras que terá proferido durante um evento realizado em São Paulo, no Brasil.

"Isso é totalmente falso e foi desmentido em tempo oportuno. O contexto era de mobilidade juvenil, que é uma obrigação do Estado decorrente da Constituição, e em momento algum foi feito um apelo à emigração", salientou.

O secretário de Estado da Juventude frisou ainda que é preciso fazer um esforço para que, mesmo enquanto estão fora, os jovens não deixem de estar a contribuir para a competitividade e produtividade nacionais.

"O que é importante, interessante e uma opção a ser meditada e aproveitada pelos jovens é, efetivamente, e em particular, direi até, no espaço lusófono, aproveitar as dinâmicas que podem ser criadas com uma experiência fora de Portugal", sublinhou.

Alexandre Mestre considera que, quando regressarem, estes jovens "terão um ‘know how’, uma vivência profissional e pessoal que fará deles muito melhor".

O projeto hoje lançado na UAlg é promovido pela Cooperativa de Educação, Cooperação e Desenvolvimento (ECOS).

Lusa