“Luar de fevereiro”, assim se denominou esta ação que contou com a presença de 50 escuteiros, de todas as secções, devidamente orientada por seis dirigentes. Com o objetivo de proporcionar ao efetivo do agrupamento mais uma “grande aventura”, houve, de facto, “Luar” em Vale del Rei. De tal modo que as temperaturas adversas, o frio que assolou o Algarve no início do mês, não impediram a extraordinária adesão dos elementos, com idades compreendidas entre os 6 e os 18 anos, que ali viveram um fim de semana em convívio escutista, lúdico e didático, de grande aproveitamento para todos.

Enquanto os Lobitos se divertiram e aprenderam nos “Jogos da Selva”, Moços, Marinheiros e Companheiros estiveram envolvidos em reuniões de trabalho metodológico e técnico. Depois, “formações concretas no domínio da habilidade manual e da técnica escutista foram ministradas a todas as secções, com grande sucesso, mostrando que a «educação pela ação» e o «aprender fazendo» é uma das chaves do sucesso do movimento escutista”, explicam os dirigentes do agrupamento.

Após o jantar, um grande convívio animou a noite, onde todos partilharam momentos de divertimento e reflexão. Na ocasião, cantou-se os parabéns a uma aspirante a Lobita, que, após alguns meses de espera, no dia em que fez seis anos (idade mínima regulamentar para entrar no CNE), filiou-se no agrupamento e teve logo a sua primeira atividade, com uma noite passada em campo. Na noite de sábado, antes do “silêncio”, ainda houve tempo para contar histórias e partilhar experiências ao redor da fogueira.

No domingo, ao nascer do sol, a alvorada foi dada às 7.30h, à boa maneira escutista. Às 9h todo o agrupamento participou, com a comunidade local, na Eucaristia dominical, na igreja de Vale del Rei, presidida pelo assistente do agrupamento, padre José Nunes. Os escuteiros, com as suas violas, participaram na animação da Eucaristia.

“Foi gratificante ver que, em Vale del Rei, muitas das plantações feitas pelos Escuteiros Marítimos de Carvoeiro há quase um ano, no Dia da Árvore de 2010, vingaram, estão vivas e a crescer. De resto, o Agrupamento tinha assumido o compromisso de ir acompanhando o crescimento das pequenas árvores, e assim tem sido feito. O trabalho dos escuteiros não foi em vão”, destacam ainda os responsáveis do agrupamento.

Falcão da Atalaia