“Temos de esperar para ver se há alguma relação entre estes roubos e eventuais infrações na Via do Infante e, dependendo da dimensão do problema, tomaremos medidas”, disse à Lusa fonte da EP.
A mesma fonte admitiu que o sistema operativo que procede à leitura automática das matrículas dos automóveis só consegue identificar os proprietários e não procede ao confronto de matrículas com modelos de carros.
Só na madrugada do dia 8 de dezembro, dia em que a A22 (Lagos/Vila Real de Santo António) começou a ser portajada, pelo menos dez automóveis ficaram sem matrícula na Rua General Humberto Delgado, em Olhão, e o mesmo roubo aconteceu nos dias seguintes noutras zonas da cidade.
Sem assumir uma relação direta de causalidade entre os furtos e a entrada em vigor das portagens eletrónicas, fonte policial confirmou à Lusa que em menos de 15 dias foram já roubadas cerca de 30 matrículas em outros tantos veículos estacionados em Olhão, uma vez que os ladrões apenas roubam uma matrícula por carro.
Com uma extensão aproximada de 130 quilómetros e 18 nós ou pontos de acesso, a autoestrada do Algarve liga Lagos a Castro Marim/Vila Real de Santo António.
Percorrer toda esta via custa, desde o dia 8 de dezembro, 11,60 euros a um veículo de classe 1, num total de dez pórticos eletrónicos de cobrança de portagens.
Lusa