O capelão apelou à necessidade de “evangelizar e transmitir Jesus Cristo”. “Cada vez seremos uma minoria mais pequena mas essa minoria tem de ser fermento e a expressão que Jesus desejou: que os outros, ao olharem para nós, possam ver a misericórdia do Pai”, pediu, afirmando que, “mais do que palavras, é necessário testemunhar”. “Sendo nós parte da misericórdia de Deus, não podemos permitir que alguém sofra por nossa causa. Temos de ser a fonte do perdão e da reconciliação, mas temos de testemunhar isso na vida. A família e a escola tem de sentir que nós vivemos isso”, afirmou.
O padre César Chantre referiu-se ainda ao “envelhecimento cultural da Europa” que “pode ser rejuvenescido” por continentes como a África ou a América Latina. “Estamos num continente, culturalmente, à deriva mas, espiritualmente, com uma riqueza muito grande escondida. As universidades têm o dever de redescobrir essa riqueza espiritual para que a cultura do continente onde estamos a viver se reequilibre, regressando às suas origens”, afirmou.
O sacerdote desafiou ainda os presentes à alegria. “Somos pessoas da ressurreição, temos de ser pessoas de alegria. A Sexta-feira Santa só é importante se nos apontar para a vitória da vida sobre a morte”, concluiu.
Após a celebração, que foi concelebrada pelo padre Pedro Manuel, também membro da Capelania da UAlg, teve lugar um convívio entre os participantes.