A Igreja Católica celebrou na última sexta-feira a memória litúrgica de São Josemaria Escrivá, fundador do Opus Dei, e na eucaristia que no Algarve assinalou aquela festividade, o bispo diocesano lembrou que “o seu carisma continua vivo na Igreja, através daqueles que o assumem como vivência batismal e como caminho de santidade”.

Foto © Samuel Mendonça/Folha do Domingo

“É assim que a Igreja no-lo apresenta, como caminho também de santificação para todos aqueles que se identificam com esta forma de vida cristã”, começou por referir D. Manuel Quintas, na missa a que presidiu ao final da tarde na igreja de São Pedro de Faro, na qual administrou a primeira comunhão a uma criança.

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“Hoje estamos reunidos para dar graças a Deus pelo dom de São Josemaria”, destacou, considerando que o mundo de hoje “tem necessidade de testemunhos” como o legado pelo fundador do Opus Dei. “E este caminho [de santidade] foi tão forte que se tornou um carisma reconhecido pela Igreja, que serve também de modelo a tantos outros”, complementou, acrescentando que São Josemaria Escrivá “foi escolhido para anunciar a vocação universal à santidade pelo trabalho”.

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D. Manuel Quintas acrescentou que essa vocação à santidade “brota necessariamente do batismo” e alertou que esse caminho se faz “crescendo na identificação com Cristo”. “Quanto mais parecidos formos com Ele, nos gestos e atitudes, mais progredimos no caminho de santidade”, sustentou, acrescentando que também assim, “de maneira mais autêntica, mais credível” será “escutado e acolhido o anúncio” que é feito de Cristo e do evangelho.

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“É onde estamos, quer no meio do mundo, quer no nosso trabalho, que nós devemos progredir no caminho de santidade. Mas temos de estar de maneira diferente. E a maneira diferente é esta: como filhos de Deus, como irmãos em Cristo, anunciando e testemunhando o evangelho”, prosseguiu, salientando a importância de que os cristãos sejam “sinais de Cristo” onde se encontrem.

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O bispo do Algarve agradeceu ainda a presença do Opus Dei na Igreja diocesana. “É sempre um enriquecimento a presença de carismas particulares numa diocese”, afirmou na eucaristia concelebrada pelo cónego César Chantre, pároco da paróquia de São Pedro de Faro, e pelos padres Pedro Regojo, assistente dos núcleos do Opus Dei no Algarve, e Pedro Manuel, também sacerdote da diocese algarvia.

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O Opus Dei foi criado pelo sacerdote espanhol em 1928 com a finalidade de colaborar na missão evangelizadora da Igreja e na difusão da visão cristã no mundo.

Josemaria Escrivá de Balaguer nasceu em 1902 e faleceu em 1975, tendo sido canonizado pelo papa São João Paulo II a 6 de outubro de 2002.

No sítio online www.josemariaescriva.info, a prelatura disponibiliza documentação e notícias, ensinamentos e escritos do fundador do Opus Deis para além de testemunhos sobre a devoção em todo o mundo.

O Opus Dei é uma prelatura pessoal da Igreja Católica que “sensibiliza” os cristãos para a importância religiosa da “vida corrente do dia-a-dia, na família e no trabalho”, e oferece uma proposta formativa, teológica, espiritual e apostólica, que passa por retiros, aulas de formação, círculos sobre temas de vida cristã, e acompanhamento espiritual pessoal.